quarta-feira, 7 de março de 2012

Um dos laboratórios da rede multinacional americana desiste de usar os macacos em suas experiências.(Uma maravilhosa vitória para aqueles que defendem esses inocentes)

Uma pequena, mas importante vitória para os animais: os macacos destinados à experimentação não serão mais enviados aos laboratórios da regional italiana da Harlan, multinacional americana que “fornece produtos e serviços cuja finalidade é o cuidado humano e o uso de animais em pesquisas”, localizada em Correzzana, norte do país. E os 104 animais que já estariam no local também não serão mais enviados à uma empresa farmacêutica que iria usá-los em pesquisas científicas. Este foi o acordo a que chegaram Michela Brambilla e o presidente da Harlan, David Broken, depois de meia hora de conversa pelo telefone. As informações são do portal greenme.it Brambilla, ex-ministra do Turismo, conseguiu, depois de um longo convencimento, a entrar nos pavilhões de Correzzana acompanhada por três seguranças, para efetuar uma inspeção e obter o telefone da Harlan americana, localizada em Minneapolis. “Os animais estavam em boa saúde, mas não é este o ponto. Mesmo que o criadouro respeite as leis italianas, não estará nunca de acordo com a nossa consciência e com o nosso senso ético. Estas práticas precisam cessar e estão com os dias contados graças às leis da região da Lombardia que o Parlamento está prestes a aprovar”, falou. Depois de ter assegurado que outros macacos não serão enviados, Broken se encontrará com Brambilla. “Na sexta-feira nos encontraremos pessoalmente em Correzzana, mas ele já me garantiu que aqui não chegarão mais macacos destinados à pesquisa, nem aqueles que se encontram aqui nem encomendados. Os animais estão a salvo, mas este é apenas um resultado preliminar”, conclui a ex-ministra. Apesar do acontecimento, as pressões não podem esmorecer. A Lombardia, por exemplo, está prestes a votar uma lei regional que proibirá em toda a região a criação de primatas, além de gatos e cães, com finalidade científica. Deste modo, Harlan e Green Hill não mais tirarão proveito dos animais. Mas ainda são muitas as perguntas que ficaram sem resposta. Os macacos capturados de seus habitat serão levados para onde? O que está por trás da inesperada rendição da multinacional? E se em vez de pararem na Itália, os macacos tomassem outros rumos? Em suma, apesar de ainda ser cedo para cantar vitória, este caso jogou os holofotes sobre a experimentação animal, salientando que a melhor forma de interromper tal prática é questioná-la no nível legislativo. (Fonte:anda.jor.br)

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