domingo, 29 de abril de 2012

Método de acupuntura e fisioterapia, é usa pela Ong, para tratamento em cães.

Os 370 cães mantidos pela ONG Vira-Lata Vira-Vida, em Piracicaba (SP), têm à disposição tratamentos comumente vistos e utilizados em seres humanos. Eles passam por sessões de acupuntura e fisioterapia na sede da Organização Não Governamental. As veterinárias voluntárias contaram ao G1 Piracicaba e Região como os animais respondem ao tratamento e ainda falaram sobre a eficácia das técnicas. “Os cães respondem muito bem aos tratamentos. Alguns ficam mais agitados, mas nós conseguimos fazer assim mesmo. A acupuntura ajuda mais na parte neurológica. Então, para problemas como artrite e artrose a técnica consegue ser bastante eficaz”, comentou a veterinária Sophia Cerino Fonseca. “Os cães que ficam agitados na primeira vez, depois começam a se sentir mais confortávei e relaxam muito bem nas sessões seguintes. Eles percebem como é bom”, disse.
Ela explicou ainda que acupuntura para os cachorros acontece de forma bem parecida àquela feita com as pessoas. “O mapa do animal é sobreposto ao do ser humano. Logicamente, é preciso fazer algumas adaptações, mas funciona muito bem”, completou. A opinão é compartilhada pela veterinária Fernanda do Passo Ramalho, que atua há quase cinco meses fazendo sessões de fisioterapia no cães da ONG. “É bem semelhante ao que os seres humanos fazem. Nós temos as partes de movimentação e exercício que funcionam da mesma maneira que em uma pessoa. Utilizamos aparelhos e brincadeiras para que o cão possa gostar da atividade também”, disse Fernanda. A presidente da Vira-Lata Vira-Vida, Miriam Miranda, mostrou entusiasmo com as atividades desenvolvidas por Fernanda e Sophia. “O resultado é maravilhoso. Nós temos um cão que não conseguia nem andar direito, por sequela de uma doença que teve. Agora, ele está conseguindo andar e já está muito melhor, justamente por causa dos tratamentos. A qualidade de vida dos animais aumenta demais com a acupuntura e a fisioterapia”, disse Miriam. (Fonte: anda.jor.br e G1)

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