terça-feira, 22 de maio de 2012

Por existirem "brechas" nas leis, navios japoneses matarão mais de 200 baleias......tudo em nome da ciência. (Um absurdo tamanha crueldade)

A caça comercial às baleias está proibida segundo tratado internacional mas, desde 1987, o Japão vem realizando essa prática cruel baseado em uma brecha da lei que diz ser possível realizar pesquisas letais em nome da ciência. Por esta razão, dois navios baleeiros japoneses, o Yushin Maru e Yushin Maru N º 2, deixarão o porto de Shimonoseki em Yamaguchi, no oeste do Japão, para se unirem ao Nisshin Maru, o navio mãe. Um funcionário do Ministério da Pesca diz que a frota está programada para capturar cerca de 260 baleias, incluindo 100 baleias Minke e 10 baleias Cachalote, até o início de agosto. A baleia Minke do norte é considerada sob “baixo risco de extinção”, segundo a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas publicada pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). A Cachalote é considerada uma espécie em extinção, após pelo menos um milhão de baleias da espécie terem sido mortas por baleeiros comerciais, nos séculos 19 e 20. O Japão tem feito mau uso e até tem abusado da brecha da lei, diz a Humane Society International. Em sua formulação inicial, a lei permitia “a matança de algumas baleias por ano para responder a questões científicas que só poderiam ser respondidas no exame de animais mortos”. Mas a cada ano o Japão vem aumentando o tamanho desta amostragem e também “vende a carne e a gordura para o seu mercado interno”. A Humane Society International acrescenta que a Islândia e a Coréia do Sul também têm explorado a brecha da pesquisa científica para obter carne de baleia para vender para o Japão.
Encontro da Comissão Baleeira Internacional prestes a acontecer Dentro de aproximadamente seis semanas, a Comissão Baleeira Internacional (IWC) realizará a sua reunião anual no Panamá. Como escreve Richard Black à BBC, duas questões estarão em discussão na agenda: 1) a América Latina tem uma proposta para criar um santuário de baleias no Atlântico Sul; 2) o Japão deu entrada em um processo para reservar o seu direito de ter uma cota de caça comercial de baleias Minke em suas águas costeiras. No entanto, ambas as questões já foram apresentadas inúmeras vezes. Revendo a história das reuniões anteriores da IWC, o mundo da caça às baleias já foi associado a termos como “febril e anárquico” e “politizado”. Por exemplo, uma vez que a IWC requer uma maioria de três quartos para aprovar uma lei, é extremamente difícil levar adiante medidas importantes para votação uma vez que os membros da comissão estão igualmente divididos entre aqueles que se opõem à caça e aqueles que votam a favor. Os delegados da IWC poderiam “passar dias trancados em reuniões onde a mera definição de um quorum é discutida como um tópico fundamental”. Quantas baleias a mais serão mortas nesse meio tempo? (Fonte: anda.jor)

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