sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Últimas informações sobre o caso da enfermeira que matou o cãozinho Yorkshire.

As imagens de uma enfermeira agredindo um cachorro da raça Yorkshire, na presença da filha, de três anos, repercutiu nas redes sociais e mobilizou a opinião pública nesta semana. Com base nas cenas de destempero e brutalidade, a vereadora Heloísa Helena (PSOL) formalizou nesta sexta-feira, 16, no Ministério Público de Goiás, a denúncia de maus-tratos. Por meio de sua conta no Twitter, a vereadora ainda defendeu a aprovação da Lei Lobo, que tramita em Brasília e revê a atual pena aplicada para crimes dessa natureza.

Durante o ato, a mulher arremessa o animal para o alto e o prende dentro de um balde. Com a agressão, o cachorro não resistiu aos ferimentos e morreu. Toda ação é presenciada por uma criança, que permanece no mesmo espaço. Indignados com as cenas do vídeo, os internautas realizaram uma petição pública online pedindo a apreensão da mulher, e aplicação de pena, mediante o crime. Até as 17h45, mais de 235 mil pessoas já haviam assinado o documento.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Formosa, em Goiás e, de acordo com o órgão, as investigações são realizadas há cerca de um mês. Contudo, o departamento estava em greve e o caso foi retomado há mais ou menos 10 dias.

Segundo a Polícia Civil, a enfermeira identificada como Camila Correa Alves de Moura teria prestado um depoimento informal e o inquérito está em fase de conclusão. "A advogada disse que a Camila estava estressada e com problemas", conta o delegado Carlos Firmino, responsável pelo caso.

De acordo com Firmino, essa não foi a primeira vez que o cão foi agredido. "Existem mais filmagens de outros dias. Estamos tentando consegui-las para acrescentarmos à investigação", afirma.

A criança que presenciou as cenas fortes deve passar, na próxima semana, por uma avaliação psicológica. "Chamamos psicólogos para conversar com a garota e também mandamos intimar o marido de Camila", diz Firmino.

Segundo ele, a enfermeira será a última pessoa a prestar depoimento sobre o caso. "Vamos ouvi-la em termos de qualificação e interrogatório, para descobrirmos a linha de defesa. Depois faremos um relatório e mandaremos para o Ministério Público", declara.

De acordo com a vereadora Heloísa Helena, o seu envolvimento com a causa é apartidário. "Estruturei a ação pela questão da criança e dos animais, que são militâncias minhas, desde sempre. É um problema grave incitar a cultura da violência em uma criança e, principalmente, ver que muitas pessoas que militam a compaixão e a preservação da integridade dos animais são ridicularizadas por isso", afirma.

Apesar dos problemas asmáticos, Heloísa Helena possui quatro cachorros e três gatos. A vereadora afirma que o caso é simbólico e serve como um novo exemplo triste, que representa a necessidade imediata de alteração no modo de punição para crimes de maus-tratos.

(Fonte terra.com.br)

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